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Nathalie Beatriz - Da Sociologia ao bem-estar produzido por suas massagens quase terapêuticas


Wahooou! Esta foi a expressão que saiu acompanhada de algumas lágrimas, quando li o depoimento da Nathalie Beatriz.


Esta linda mulher de 36 anos, 1,50 e meio (ela faz questão destes 0,5 cm), mãe de um garoto pela qual é totalmente apaixonada; de pequena tem apenas a estatura, pois sem dúvida alguma, trata-se de uma Grande Mulher!


Basta um pouco de tempo ao seu lado para que compreendamos sua força, bravura e a fragilidade paradoxal que ela procura camuflar no cotidiano.


Em seu relato, ela fala de gratidão. Eu, eu falo de orgulho - orgulho de ter participado direta e indiretamente de seu crescimento profissional e talvez até mesmo pessoal.


Meu grande Bravo! a esta pequena grande mulher que soube superar as mais diversas adversas situações e contra todas expectativas, soube se impor e adquirir respeito e admiração pelo que faz e pelo que é.


Com vocês, Nathalie Beatriz! (e sim, este é o seu nome de família!)



"No Brasil eu trabalhava para o Estado como professora de Sociologia, algo que eu considero importante e instigante. Mas a situação no Brasil estava tão ruim que eu não via mais futuro para mim e para o meu filho.


A primeira vez que peguei um avião foi para mudar para a França. Larguei o conforto do conhecido e tudo o que eu gostava para tentar algo novo. Escolhi a França ao acaso, eu não sabia francês mas achei que seria « legalzinho » aprender. Na verdade, eu era bem inocente sobre como seria morar em outro país sem ao menos falar a língua local.


Fui morar em um apartamento com 11 pessoas e um banheiro. Comecei a trabalhar com faxinas das 7:00 às 22:00. Não via mais meu filho e não tinha tempo de estudar. Achei que nunca mais sairia desta situação.


Então eu lembrei que eu sabia fazer massagens pois tinha feito algumas formações no Brasil apenas como hobby.


Foi quando tive um insight: VOU SER MASSAGISTA. Saí do trabalho de limpeza e me aprofundei no francês e nos conhecimentos sobre o corpo, os músculos, as sensações. Uma operação quase suicida pois eu não tinha dinheiro para o caso do meu negócio não funcionar.


Trilhei um caminho longo e difícil nessa nova profissão. Não foi fácil encontrar a maneira correta de trabalhar e enfrentar o preconceito por ser mulher, imigrante e latina. Me doía profundamente ouvir a frase « não diga que é brasileira, vão achar que você é prostituta ».


Não segui este conselho pois se tem algo do qual me orgulho é de ser brasileira. Eu tenho nacionalidade alemã mas EU SOU BRASILEIRA e nenhuma ideia deturpada sobre isso deve nos fazer sentir inferiores ou não confiáveis.


Além de apresentar a Bossa Nova para quem não conhece, não perco oportunidades de falar sobre a nossa riqueza cultural. Encaixo a hospitalidade brasileira no meu trabalho e tudo isso funciona muito bem.


Sou massoterapeuta, deixo a vida das pessoas mais leve e agradável, ofereço um momento de paz em meio ao caos da vida. Meu foco nesse momento é o público feminino porque penso que nós mulheres somos ensinadas a cuidar dos outros mas esquecemos de cuidar de nós mesmas.


Hoje eu posso dizer que me encontrei nessa linda profissão. Tenho o respeito e o reconhecimento dos meus clientes e isso me faz muito feliz.


Valéria me ajudou a legalizar e a profissionalizar o meu projeto, sem ela não seria possível construir a minha marca Fleur de Lotus que me enche de orgulho. Sou muito grata à todas as mulheres que me ajudaram e ajudam a trilhar esse caminho nem sempre simples de ser mulher empreendedora."



Instagram @fleurdelotusparis

www.fleurdelotusparis.com

+33 7 66 28 77 41


E você? Qual importante mulher de sua vida você desejaria homenagear? Aproveite este espaço e deixe sua homenagem aqui também.






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